O "Salário Emocional": Por que seus melhores talentos ficam (ou vão embora) por causa do Benefício Saúde

Por que oferecer "apenas" um convênio médico não é mais suficiente para segurar a elite corporativa da sua empresa?

Você já sentiu aquele gosto amargo na boca ao receber o pedido de demissão de um colaborador-chave? Aquele profissional que você levou meses para recrutar, treinar e integrar à cultura?

E o pior: muitas vezes, ele não está saindo por um salário astronomicamente maior, ele está saindo porque, na outra ponta, ofereceram uma segurança que ele não sentia mais.

Aquela sensação ao receber o pedido de demissão de um colaborador-chave

Se você acompanha nosso blog, viu que já discutimos desde a influência da IA no RH até a importância da telemedicina, mas hoje precisamos ter uma conversa franca sobre o pilar mais crítico do seu EVP (Employee Value Proposition): A percepção de valor do cuidado.

O fim da era do "Benefício Padrão"

Antigamente, entregar a carteirinha do plano de saúde no onboarding era apenas um item de checklist, porém hoje, no cenário pós-pandemia, essa carteirinha é um símbolo de status e proteção familiar.

Para um Diretor Comercial ou um Desenvolvedor Sênior, saber que ele tem acesso à rede premium de um Bradesco Saúde, a exclusividade de um Porto Seguro ou a estrutura de uma SulAmérica, vale mais do que bônus pontuais.

Por quê? Porque saúde não tem preço, mas tem custo, e quando a empresa absorve esse custo com qualidade, ela envia uma mensagem subliminar poderosa:

"Nós nos importamos com você e com quem você ama."

A matemática da retenção do Benefício Saúde

Substituir um funcionário de média/alta gestão custa entre 1,5x a 2x o salário anual dele (custos de recrutamento, ramp-up, perda de produtividade).

Agora, analise friamente: Você está brigando por talentos oferecendo o "mínimo necessário" em saúde? Ou você usa o benefício como uma ferramenta de atração magnética?

Empresas que negociam planos de saúde de primeira linha (como Porto Seguro e outros líderes de mercado) não estão gastando dinheiro; estão blindando seu capital intelectual!

Transformando a "Sinistralidade" em "Saúde Corporativa"

O erro de muitos RHs é olhar para o plano de saúde apenas na hora do reajuste (o temido break-even).

A nossa missão aqui é ajudar você a mudar essa ótica! Um parceiro de benefícios estratégicos não apenas entrega a apólice, ele ajuda você a:

• Mapear a saúde: Entender se sua equipe está sofrendo de burnout (como falamos em um dos artigos sobre Saúde Mental) ou doenças crônicas.

• Implementar a medicina preventiva: Usar os dados para agir antes do sinistro acontecer.

• Melhorar a percepção de valor: Fazer o colaborador entender que aquele plano de saúde é um privilégio de trabalhar na SUA empresa.

Faça o colaborador entender que o plano de saúde é um privilégio da sua empresa

O próximo passo para o seu RH

Você não precisa ser refém de reajustes abusivos ou de planos que deixam seus colaboradores na mão na hora de uma emergência.

A gestão de benefícios moderna exige inteligência, negociação agressiva e, acima de tudo, humanidade. Se você quer transformar o seu pacote de benefícios em uma vantagem competitiva injusta (no bom sentido) contra seus concorrentes, é hora de rever sua carteira.

Não deixe que seu melhor talento vá embora porque o concorrente ofereceu uma segurança que você poderia ter garantido